Morreu o agente da PSP, Fábio Guerra. Agredido selvaticamente por vários elementos de um grupo, Fábio sucumbiu perante a gravidade dos ferimentos.
Dois dos agressores pertencem ao corpo de Fuzileiros e a Marinha já veio dizer que lamenta “profundamente” o sucedido. Em comunicado, a Marinha reafirma a sua disponibilidade para colaborar com as autoridades. Enfim, é o mínimo que poderia dizer.
Os dois homens identificados a partir dos testemunhos e das imagens das câmaras de vigilância que estão no exterior da discoteca MOME, na avenida 24 de julho, em Lisboa, estão na unidade militar a que pertencem. Certamente que, depois de indiciados, serão levados perante um juiz de instrução.
A PSP informou que o agente morreu esta manhã e que “continuam em curso todas as diligências, em coordenação com a Polícia Judiciária, visando a identificação e detenção de todos os autores das agressões, que resultaram na morte” do agente.
Na primeira comunicação da PSP, a autoria das agressões a 4 agentes da PSP era atribuída a um grupo de 10 pessoas. Segundo relatou a PSP, no local encontravam-se “quatro polícias, fora de serviço, que imediatamente intervieram, como era sua obrigação legal”, acabando por ser agredidos “violentamente” por um dos grupos.
Entretanto, a morte de Fábio Guerra já foi motivo da consternação demonstrada pelo Presidente da República e Governo. O ministro da Defesa Nacional já disse que os factos que conduziram à morte de um agente da PSP e que envolvem dois fuzileiros da Marinha “serão apurados e imputados” aos autores.
Até aqui, os autores das agressões estariam indiciados por tentativa de homicídio. Com a morte da vítima, passa a ser homicídio consumado.