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Passes sociais vão continuar a preço reduzido

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Os efeitos do covid-19 na utilização de transportes públicos ainda é uma incógnita, não só em termos de saúde pública como, também, na diminuição da afluência e consequente redução dos rendimentos das empresas.

Para minimizar a questão financeira, o conselho de ministros decidiu aprovar a continuação do pagamento às empresas das verbas do Programa de Apoio à Redução Tarifária, independentemente da afluência do público a esses meios de transporte.

Segundo o ministro que tutela os transportes, o montante do programa que permitiu a redução dos preços dos passes sociais “continuará a ser pago” às transportadoras, mesmo se  “muito menos passes foram vendidos agora”, desde março, devido à pandemia da covid-19.

Os passes em questão são os que têm a denominação “4-18”, “sub-23” e o passe social.

Este programa pretende atrair passageiros para o transporte coletivo, teve grande adesão inicial, mas agora é provável que muitos utentes optem por voltar a utilizar o carro pessoal, já que assim têm menos contacto com outras pessoas e reduzem o risco de contaminação por covid-19.

Em Oeiras “ninguém ficará para trás”

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A Câmara Municipal de Oeiras não precisa da caridade alheia para auxiliar os seus fregueses e as famílias carenciadas do concelho. Num comunicado assinado pelo próprio Isaltino Morais, afirma-se que “o Município de Oeiras não admitiria que ninguém, absolutamente ninguém, passasse dificuldades resultantes da pandemia do Covid-19”. Assim, a CMO garante que em Oeiras ninguém fica sem apoio da edilidade, “seja em rendas de casa, abastecimento doméstico, aquisição de medicamentos, refeições confecionadas e equipamentos de proteção individual. O Município de Oeiras tem capacidade para apoiar todos os que necessitem de apoio. “

No texto, Isaltino Morais diz que não admite que a pobreza seja motivo para diminuir a dignidade de quem é pobre e que “Oeiras é o segundo município português, depois da capital Lisboa, na criação do Produto Interno Bruto”, pelo que pode assumir as suas obrigações e responsabilidades com os munícipes menos afortunados.

Assim, Oeiras rejeita a criação das chamadas “caixas solidárias”, locais na via pública onde quem pode deixa alguma coisa que possa ser consumida por quem passa dificuldades. Com isto, Oeiras rejeita a pobreza envergonhada, a humilhação de quem tem de ir a um local na via pública para recolher alguma ajuda alimentar.

Isaltino não aceita que as pessoas sejam tratadas “animais errantes, procurando alimento num canto ou numa caixa. Isto é totalmente contrário aos princípios que devem nortear uma sociedade decente, e é violador da dignidade dos que menos têm”, afirma-se no comunicado que estamos a citar.

O texto termina com um apelo aos que podem e querer ajudar os vizinhos mais necessitados, para que o façam através da “Câmara, as Freguesias, as Paróquias e instituições públicas ou privadas com essa natureza”, e Isaltino garante que o Município de Oeiras apoiará com tudo o que for necessário.

A última frase deste comunicado é “ninguém ficará para trás”.

O último mural político do MRPP

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Durante décadas, muitos partidos políticos usavam as paredes das ruas das cidades para pintar propaganda das suas ideias e propostas. Alguns murais tornaram-se ícones de um tempo em que a luta político-partidária era muito ideológica e pouco pragmática.

Alguns desses murais deveriam ter sido preservados e qualificados como património, não só pela qualidade artística que ostentavam mas, também, pela memória que representavam.

Mas com o tempo todos foram desaparecendo, não só porque a cidade foi sendo renovada, os muros e prédios velhos foram sendo substituídos, mas também porque os partidos políticos optaram por outros meios de transmissão da mensagem: os painéis, os panfletos, as newsletters, as redes sociais.

A última pintura mural do PCTP/MRPP foi feita na Avenida do Brasil, em Lisboa, em maio de 2011, numa campanha eleitoral para eleições legislativas.

Fica aqui essa memória.

As abelhas estão a desaparecer

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O Parlamento Europeu acaba de divulgar um documento que explica a importância dos insetos polinizadores, o seu impacto na economia e as principais causas do seu desaparecimento. A ideia é lançar a discussão, uma vez que os eurodeputados vão debater este tópico e votar uma resolução em sessão plenária já no próximo mês de janeiro.

Deixamos-lhe um breve resumo, para saber mais sobre estes importantes auxiliares para os agricultores!

É um facto: nos últimos anos os apicultores europeus detetaram uma grande redução no número de colónias de abelhas, especialmentenos países no Oeste da UE, como França, Bélgica, Espanha e Holanda. Contudo, muitos outros países no mundo, como os EUA, a Rússia e o Brasil, estão a experienciar o mesmo problema, indicando uma crise global nesta matéria.

A ameaça da extinção dos polinizadores tem atraído muita atenção, uma vez que as abelhas e outros insetos polinizadores são essenciais para os ecossistemas e biodiversidade. Menos polinizadores significa um declínio de várias espécies de plantas, que podem até desaparecer, por dependerem, direta ou indiretamente, destes animais. Para além disto, a diminuição do número ou da diversidade das populações de polinizadores tem um impacto na segurança alimentar, com a queda do rendimento de algumas pastagens agrícolas.

Neste sentido, a Comissão Europeia apresentou a primeira iniciativa a nível europeu nesta matéria, a “Ação da UE relativamente aos polinizadores”, em 2018, no âmbito das políticas ambientais, agrícolas e para a saúde. A ideia é elucidar a população sobre o declínio destas espécies, travando as causas e consciencializando sobre o problema. No dia 3 de dezembro, a Comissão para o Ambiente, a Saúde Pública e Segurança Alimentar adotou uma resolução, solicitando medidas mais direcionadas para proteger os polinizadores selvagens. Os eurodeputados pediram ainda a redução do uso de pesticidas e maior financiamento para a investigação sobre esta matéria.

Em pandemia, a angústia de trabalhar num hospital

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Ricardo Belo, residente em Sintra e trabalha numa unidade hospitalar privada. O contágio pelo covid-19 é um perigo com que ele se relaciona de muito perto.

Cascais, 120 nacionalidades

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Com a devida vénia à Câmara Municipal de Cascais, vejam aqui o vídeo sobre o exemplo que Cascais dá para a integração de migrantes na sociedade portuguesa.

Casa das Histórias (as histórias de Paula Rego)

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A Casa das Histórias é o museu que preserva a obra de Paula Rego, artista plástica renomada que vive em Londres há muitos anos. A Casa das Histórias está em Cascais, no bairro dos Museus.

Cascais, street music

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Fazer “street art” é um modo de vida para muita gente. Viajantes que se autofinanciam exibindo as respetivas artes pelas ruas de todo o Mundo. Em Cascais é comum ver malabaristas, equilibristas, contorcionistas… até mesmo músicos.

Falagueira, villa romana

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A cidade da Amadora nasceu há muitos séculos no local onde hoje é o bairro da Falagueira. A ocupação humana na Falagueira está documentada pelos vestígios arqueológicos que resistiram à massificação urbana dos anos 60 do século XX. Curiosamente, a velha aldeia da Falagueira ainda existe, escondida no labirinto urbano da Amadora.

Ciganos: A.Costa versus A.Ventura

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Confinamento especial para toda a comunidade cigana é a proposta da extrema-direita portuguesa na Assembleia da República. A discussão com o primeiro-ministro, António Costa.