A Câmara Municipal de Oeiras não precisa da caridade alheia para auxiliar os seus fregueses e as famílias carenciadas do concelho. Num comunicado assinado pelo próprio Isaltino Morais, afirma-se que “o Município de Oeiras não admitiria que ninguém, absolutamente ninguém, passasse dificuldades resultantes da pandemia do Covid-19”. Assim, a CMO garante que em Oeiras ninguém fica sem apoio da edilidade, “seja em rendas de casa, abastecimento doméstico, aquisição de medicamentos, refeições confecionadas e equipamentos de proteção individual. O Município de Oeiras tem capacidade para apoiar todos os que necessitem de apoio. “
No texto, Isaltino Morais diz que não admite que a pobreza seja motivo para diminuir a dignidade de quem é pobre e que “Oeiras é o segundo município português, depois da capital Lisboa, na criação do Produto Interno Bruto”, pelo que pode assumir as suas obrigações e responsabilidades com os munícipes menos afortunados.
Assim, Oeiras rejeita a criação das chamadas “caixas solidárias”, locais na via pública onde quem pode deixa alguma coisa que possa ser consumida por quem passa dificuldades. Com isto, Oeiras rejeita a pobreza envergonhada, a humilhação de quem tem de ir a um local na via pública para recolher alguma ajuda alimentar.
Isaltino não aceita que as pessoas sejam tratadas “animais errantes, procurando alimento num canto ou numa caixa. Isto é totalmente contrário aos princípios que devem nortear uma sociedade decente, e é violador da dignidade dos que menos têm”, afirma-se no comunicado que estamos a citar.
O texto termina com um apelo aos que podem e querer ajudar os vizinhos mais necessitados, para que o façam através da “Câmara, as Freguesias, as Paróquias e instituições públicas ou privadas com essa natureza”, e Isaltino garante que o Município de Oeiras apoiará com tudo o que for necessário.
A última frase deste comunicado é “ninguém ficará para trás”.
sempre foi bom autarca.