Dois militares do Corpo de Fuzileiros foram acusados pelo Ministério Público do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra.
Seis meses depois da morte do polícia, apenas dois dos três suspeitos iniciais foram acusados. Os fuzileiros estão em prisão preventiva desde o primeiro interrogatório judicial. O terceiro suspeito, um civil, continua em paradeiro incerto, supostamente fugiu do país. Na altura, circularam fotografias e foi exposta a identidade dos três suspeitos.

O agente Fábio Guerra, de 26 anos, morreu no passado dia 21 de março, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome. Postumamente foi condecorado com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, grau ouro. O despacho foi assinado pela anterior Ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunen.

Na verdade, vai ser difícil saber ao certo quem fez o quê. Os acontecimentos que antecederam a agressão ao agente da PSP envolveram mais de 20 pessoas numa rixa na via pública. Quatro agentes da polícia terão tentado parar com a violência e separar os dois grupos que se batiam. Um dos grupos, a que pertenceriam os suspeitos, terá então agredido coletivamente os 4 polícias e Fábio faleceu dois dias depois, em consequência dos ferimentos sofridos.