BEIJINHOS

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A fotografia do primeiro beijo é do repórter Miguel A. Lopes da agência Lusa. Penso que foi captada quando Macron chegou aos Jerónimos, na quinta-feira, para uma cena protocolar no âmbito da visita que fez a Lisboa.

Ao olhar para a foto, interroguei-me sobre o propósito do beijo. Não está em causa dois homens beijarem-se. Mas, desde quando é que estes tipos se beijam, quando se encontram? E por que razão se beijam eles? São íntimos, ou fingem ser?

Não é hábito dois homens sem proximidade relevante entre si beijarem-se quando se encontram, muito menos quando participam em cerimónias regidas pelo protocolo de Estado. E, portanto, se eles se beijaram, alguma razão os motivou. Se não foi amizade fraterna, terá sido, talvez, simulação combinada para vender a imagem de dois Estados unidos.  Estados unidos, mas zangados com o traidor Trump que, de repente, deixou tudo de pantanas. Um beijo para selar acordos armamentistas, simbolizando a “força do amor”, união contra EUA e Rússia. “Écoute la marche des soldats. Embrasse-moi, mon amour.” Contra os canhões, marchar marchar, enfants de la Patrie. Se não fosse triste, poderia até ter piada.

A “cena íntima” continuou com Marcelo a oferecer uma joia a Macron, a beijá-lo segunda vez e a passear com ele de mão dada pelos corredores de Belém. Convenhamos que não havia necessidade.

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