Quase toda a gente ouve rádio. A cifra divulgada pela Marktest é de 6 milhões e 688 mil pessoas (77,9% da população residente em Portugal continental) que sintonizam estações de rádio, seja para entretenimento ou para informação noticiosa.
Sabemos que a maioria das pessoas escuta rádio nas deslocações de automóvel. O auto-rádio é o grande suporte de escuta, mas agora ficamos a saber que o telemóvel está rapidamente a ganhar terreno.
O telemóvel é o segundo suporte com mais utilizadores, 30.4%, seguido do computador, com 22%, do rádio portátil, com 14.5% e da aparelhagem Hi-Fi, com 11%.
O que isto quer dizer é que as pessoas escutam rádio fora de casa. Aliás, segundo o estudo da Marktest, há cada vez menos gente a ouvir rádio em casa.
Outra dado interessante, divulgado num estudo anterior da Marktest, é a informação de que os portugueses que ouviram rádio gastaram uma média de 3 horas diárias. Seria interessante podermos comparar os dados sobre consumo de rádio com os da televisão. Mas é provavel que a rádio seja a primeira opção dos portugueses quando estão fora de casa, embora pudessem sintonizar canais de televisão igualmente no telemóvel.
Embora a escuta radiofónica seja transversal na sociedade, o ouvinte-tipo é o cidadão na faixa etária entre 35 e os 44 anos, residente no no Grande Porto (onde se registaram os maiores índices de escuta radiofónica) ou, ainda, os residentes no Litoral sul e, curiosamente, na região de Setúbal/Sesimbra.