Nestas horas de brasa onde o futuro da Rússia, da Ucrânia e do mundo estão em jogo, escutámos a versão dos radicais muçulmanos sobre os acontecimentos na Rússia, com a rebelião do Grupo Wagner contra o regime de Putin.
A tese muçulmana desloca o conflito para o expansionismo sionista. Tese sustentada pela origem étnica de Prigozhin e Zelensky, ambos judeus. Outro pilar desta tese é o apoio de Putin à resistência palestiniana, a parceria da Rússia com o Irão, a aliança militar e política com o regime da Síria, tudo a provocar imenso desagrado em Israel.
Segundo a Global Resistance News, o primeiro erro de Putin depois de ter lançado a guerra na Ucrânia foi ter aceite poupar a vida de Zelensky, acordo que terá sido estabelecido com o antigo primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett.
Outro argumento a juntar a esta lógica expansionista do sionismo, alegadamente para instaurar na Ucrânia um segundo Estado judeu, está no apoio dos chechenos a Putin. Os chechenos são muçulmanos. São uma das minorias étnicas e religiosas na Federação Russa e, sob este ponto de vista, só faz sentido lutar a favor de Putin se for contra o judaísmo.