Meios de comunicação social, redes sociais, dark web, todos os campos são válidos para propaganda de guerra e desmoralização do inimigo.
A propaganda ucraniana é muito bem feita. Os discursos de Zelensky chegam às redações e redes sociais traduzidos em inglês, as fotos são sempre horrorosamente belas. Há muita mão-de-obra empregue nesta propaganda, muito dinheiro investido nisto.
A outro nível, desenvolve-se também uma guerra assimétrica com a promoção da guerrilha urbana. Nas redes sociais, ensina-se a fazer bombas caseiras e publicitam-se os ataques realizados.
No Facebook, existem diversos grupos e perfis que se dedicam a incentivar atos de vandalismo e guerrilha urbana.
Neste tipo de páginas, noticiam-se atos de sabotagem e fornecem-se links que alegadamente comprovam os acontecimentos e onde constam apelos à sistematização da violência política.
A tendência é para o aumento deste tipo de ações. Uma garrafa com gasolina que explode, um pneu a arder no meio da rua, um cidadão que ficou com o carro queimado, são as pequenas batalhas dos partizans.
Os russos também jogam neste campo. Hoje (25/09) surgiu a informação (num comentário -que reproduzimos abaixo- a uma notícia sobre o eventual fecho da fronteira entre a Rússia e o Cazaquistão), que depois do anúncio dos resultados do referendo, será apresentado um ultimato à Ucrânia sobre a retirada voluntária das tropas dos territórios anexados pela Rússia. Em caso de recusa, Moscovo declarará guerra a Kiev. Depois disso, a guerra total, com a destruição sistemática das estruturas do país e ataques dirigidos aos centros de decisão.
Um modo de dizer a Zelensky que ele passará a ser também um objetivo militar.