O Cais das Colunas tornou-se numa praia para turistas. São tantos turistas pela cidade e está tanto calor, que a malta desatina e está a atirar-se à água do Tejo.
O rio talvez já não esteja tão poluído como dantes, mas a corrente continua forte e o local é perigoso para banhos.
Como não se trata de uma praia convencional, não há cabo do mar, não há nadador salvador, não há nenhum meio de socorro disponível.
Convinha que a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, as entidades que têm o exercício da autoridade naquele local, tomassem nota do que está a acontecer. Isto, antes que Lisboa venha a ser notícia nos jornais e televisões ingleses, franceses ou alemães, por haver turistas afogados no Tejo.
Isto faz-nos lembrar uma tentativa de suicídio que ocorreu há cerca de 2 anos, ali perto, quando um idoso de 68 anos se atirou à água e foi salvo por um outro homem que passava no local.
E há a história mais antiga e menos dramática, quando Marcelo Rebelo de Sousa se atirou ao Tejo para tentar vencer umas eleições para a autarquia lisboeta. Acabou por perder.