LISBOA, de bicicleta na Almirante Reis

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Carlos Moedas não sabe o que fazer na Avenida Almirante Reis, se mantém ou se acaba com a ciclovia. Emparedado entre pressões políticas antagónicas e comprometido com a sua promessa eleitoral de eliminar aquela ciclovia, a decisão tem sido adiada sucessivamente.

O problema de Moedas é que não pode faltar à promessa feita, mas não tem maioria na vereação para impor tal decisão.

Na passada semana, o Presidente da Câmara decidiu retirar a proposta para avançar com o projeto de alteração da ciclovia da Avenida Almirante Reis, por considerar que “o tema é demasiado relevante para jogos partidários”. Na verdade, ele sabe que a proposta poderia ser chumbada e quer evitar isso. Prefere ganhar tempo para negociar uma saída airosa.

Em oposição à proposta de Moedas, o Bloco de Esquerda, Livre e vereadora independente Paula Marques (eleita pela coligação PS/Livre) propõem que a autarquia abra um período de recolha de contributos públicos de, no mínimo, 45 dias.

Por enquanto, na Almirante Reis, tudo na mesma. E Moedas arrisca-se a não agradar a gregos nem a troianos.

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