O que o Livre propõe é manter as ciclovias, mas juntá-las aos passeios laterais em vez de estarem no centro da via. Reservar uma via exclusivamente para transportes públicos e veículos de emergência. Alargar os passeios. E manter os dois sentidos rodoviários.
Na reunião camarária, depois de escutar a proposta do Livre, o presidente da autarquia perguntou se aquilo tudo cabia… ao que a vereadora Patrícia Gonçalves respondeu que tudo cabe. Devem ter andado a medir a avenida com fita métrica…
Carlos Moedas admitiu considerar algumas das sugestões. De qualquer modo, o futuro da avenida Almirante Reis deverá ser posto à discussão pública, de modo a que os lisboetas possam conhecer o projeto e contribuir com sugestões.
Seja o que for que venha a ser decidido, terá de levar em consideração as necessidades das centenas de empresas que estão alojadas ao longo daquela via, dos moradores, do fluxo de trânsito que usa aquela artéria para atravessar a cidade e, ainda, as expetativas da SONAE que está a construir um novo centro comercial no prolongamento da Almirante Reis, no ponto em que a avenida se passa a chamar rua da Palma.