CHEGA ESTÁ PARTIDO

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Problemas e divergências internas levaram o líder do Chega a demitir o seu chefe de gabinete. Nuno Afonso, que foi eleito vereador para a Câmara Municipal de Sintra nas recentes eleições autárquicas, foi despedido sem explicações públicas.

Dizem que Nuno Afonso queria ter sido deputado, mas não foi incluído nas listas do partido. Isto, apesar de ser o militante nº2 do Chega e, naturalmente, um dos fundadores do partido. Ou seja, as querelas entre Ventura e Afonso não são de hoje. Nem de ontem. Nem se percebe bem a razão de Ventura ter nomeado Nuno Afonso seu chefe de gabinete. Se o homem já não prestava… Mas a política tem razões que a razão desconhece e os equilíbrios internos no Chega devem ter levado a isso. Mas quando um dos lados tem mais força, acontecem coisas destas.

Nuno Afonso aguentou-se um mês no cargo de chefe de gabinete. Tudo isto acontece uma semana depois de, também no Parlamento, ter sido conhecida a demissão de um assessor do partido.

Manuel Matias, pai da deputada Rita Matias, fora nomeado por André Ventura. Foi levado a renunciar depois legalidade da sua nomeação ter sido questionada.

Com o nº1 a repudiar o nº2, é evidente que o Chega está partido. Por enquanto, Ventura parece dominar a situação, mas as perdas são evidentes e as críticas internas já chegaram ao conhecimento público.

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