Dia 22 de maio, 39 mortes.
Dia 23 de maio, 39 mortes.
Dia 24 de maio, 31 mortes.
Dia 25 de maio, 24 mortes.
Dia 26 de maio, 30 mortes.
O total de novos casos, nestes últimos 5 dias, foi de 135.258.

Um leitor contactou-nos para dizer que no lar onde reside, na zona de Lisboa, há 20 casos de covid-19, entre os quais ele próprio. “Isto nunca mais vai ser um porto seguro”, disse-nos. Há dois anos que vive com máscara na cara, vacina atrás de vacina, e as reinfeções persistem.
Como se verificou um ligeiro decréscimo nos indicadores a partir do dia 23, já há experts a garantir que o pico desta vaga já foi ultrapassado. Desde o início da pandemia que temos vivido nesta espécie de esquizofrenia de mais mortes hoje, menos mortes amanhã, mais casos, menos casos, confina, desconfina, usa máscara, não uses máscara.
Ao mesmo tempo, a ministra de Estado, Mariana Vieira da Silva, dizia que “reunimo-nos com o conjunto de peritos que tem apoiado o Governo nas suas decisões. A análise dos números neste momento indica que, muito provavelmente, o pico já terá passado – com algumas regiões já com quedas visíveis e vários grupos etários também. Pelo que a decisão do Conselho de Ministros foi manter as medidas em vigor”.

A sabedoria popular
Os especialistas descansam-nos, mas a sabedoria popular pode ser mais arguta. O poeta David Inácio, que de dia vive num centro social e de noite está sozinho em casa, escreveu o poema que aqui vos deixamos. À laia de aviso…

Só em 2023. É o que diz o coração deste poeta de Cascais, no seu pequeno livro de poemas de que já falámos aqui.