Números de hoje no boletim epidemiológico: 203 mortes, 2.583 casos de infeção, 6.070 pessoas internadas (menos 274, a maior redução registada nos últimos dias), 862 doentes em unidades de cuidados intensivos (menos 15). Acentua-se a diminuição dos efeitos da pandemia, mesmo se os números continuam altos.
O confinamento está para durar, na reunião de peritos que decorreu hoje foi apresentada a hipótese de termos 60 dias de confinamento ininterrupto.
Relativamente às 203 mortes registadas nas últimas 24 horas, 115 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 35 na região Norte, 34 na região Centro, 16 no Alentejo, uma na região do Algarve, uma na região Autónoma da Madeira e uma na região Autónoma dos Açores.
Lisboa e Vale do Tejo tem 56,6% das mortes registadas nas últimas 24 horas.
O primeiro-ministro considerou que o atual confinamento está a produzir resultados, mas é necessário prolongá-lo face aos elevados níveis da pandemia e continuar a investir na testagem massiva e na capacidade de rastreamento.
Esta posição foi transmitida por António Costa na sua conta pessoal na rede social Twitter, depois de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal.

Por uma vez, o bastonário da Ordem dos Médicos concordou com António Costa. O bastonário também diz que “não se pode desconfinar já”. Isso só pode acontecer quando “diminuírem os internamentos de cuidados intensivos”, afirmou Miguel Guimarães.
Miguel Guimarães disse que vai ouvir o gabinete de crise da Ordem dos Médicos, frisando a importância dos médicos que estão no terreno, mas adiantou que as medidas de aligeiramento do confinamento têm de ser acompanhadas da diminuição da pressão dos cuidados intensivos.