Covid-19: 86 mortes e as vacinas “invisíveis”

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Portugal contabiliza hoje mais 86 mortes relacionadas com a covid-19 e 3.134 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 5.278 mortes e 335.207 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 70.381, menos 1.800 em relação a quarta-feira.

Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.304 pessoas, menos 28 do que no dia anterior, dos quais 509 em cuidados intensivos, mais cinco.

Resumindo, o número de vítimas mortais continua no sobe-e-desce e nunca mais desce de vez e o número de novas infeções permanece alto, embora com tendência para descer. Este índice influencia, evidentemente, o número de internamentos que, portanto, continua alto, mas igualmente com tendência para descer.

E as vacinas russas e chinesas parecem “invisíveis”

O coordenador do Plano Nacional de Vacinação diz que as primeiras vacinas contra a covid-19 começarão a ser administradas à população de risco no início de janeiro, um ou dois dias após chegarem a Portugal.

Francisco Ramos admitiu, no entanto, que a “grande dúvida é a quantidade” de vacinas que irão chegar a Portugal, embora esteja previsto a chegada de 1,5 milhões de vacinas da farmacêutica Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

Segundo explicou, está previsto que chegará um lote em janeiro e outro lote em fevereiro de vacinas da Pzifer, estimando-se que só em meados de janeiro deverá ser tomada uma decisão das autoridades de saúde sobre a avaliação final e aceitação da vacina da Moderna e há, ainda, uma terceira vacina por aprovar que é a da AstraZeneca.

Curiosamente, as autoridades apenas estão a considerar as vacinas de laboratórios instalados na Europa e na América, deixando de lado as várias vacinas desenvolvidas por laboratórios russos e chineses.

A Rússia já iniciou a vacinação massiva da população. A primeira vacina a ser administrada é a Sputinik-V que já foi utilizada em 150 mil pessoas e há uma segunda vacina, denominada EpiVacCorona, que também já foi considerada apta pelas autoridades sanitárias da Rússia. Na China, mais de uma dezena de vacinas chinesas estão a ser testadas, e três delas podem ser aprovadas ainda este mês. Sem epidemia no país, o objectivo de Pequim é exportá-las. Apesar desta dinâmica da investigação laboratorial destes países, não há notícia sobre a possibilidade destas vacinas virem a ser aprovadas pelos chamados países ocidentais.

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