ISRAEL FORA

Aumenta o número de países e organizações que exigem o afastamento de Israel das competições desportivas e eventos internacionais, como penalização pelo genocídio que leva a efeito em Gaza.

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Depois do que se passou na Vuelta a Espanha, em que várias etapas tiveram de ser encurtadas ou anuladas, devido aos protestos contra uma equipa de ciclistas que representa em exclusivo o Estado de Israel, os protestos chegam agora ao concurso musical Eurovisão e ao Campeonto do Mundo de Futebol.

Na mira dos protestos, FIFA e União Europeia de Radiodifusão (UER), as entidades organizadoras, mas também os participantes que pactuam com a lavagem da imagem de Israel quando aceitam partilhar palcos e arenas com o Estado genocida.

Quem combate estas grandes organizações internacionais que organizam este tipo de eventos, no caso UER e FIFA, sabe que luta contra gigantes financeiros e agentes políticos subservientes, quiça pagos pelas agências que fazem lobby a favor de Israel. A principal arma desse combate é a opinião pública internacional, a única força capaz de dobrar os canos dos canhões.

Os que querem colocar Israel fora da Champions devem assinar a petição aqui: Avaaz – FIFA: Israel fora da Copa já!

Resultado provisório da petição no momento em que o artigo estava a ser escrito

Os que querem Israel fora da Eurovisão, devem assinar a petição aqui: Avaaz – Eurovisão — Sem palco para crimes de guerra

Resultado provisório da petição no momento em que o artigo estava a ser redigido

Todos sabemos que a Eurovisão baniu a Rússia poucos dias depois da invasão da Ucrânia. Mas, depois de quase dois anos de bombardeamentos, fome imposta como arma de guerra e da morte de mais de 250 jornalistas, a televisão pública israelita continua a ser recebida como se nada tivesse acontecido. Na edição do ano passado, os protestos mancharam a imagem da Eurovisão.

Isto não pode continuar. Chegou a hora de pagar pelos crimes, dizem os que defendem o direito da Palestina a existir.

ISRAEL DESAFINADO

A Espanha já afirmou que não vai em cantigas se Israel não for expulso do festival. Espanha não participará. A Irlanda, a Eslovénia e os Países Baixos afirmaram boicotar se Israel não for expulso. Não querem pactuar com um regime que já matou mais de 60.000 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças.

O Festival da Eurovisão é global, seguido através da televisão e redes sociais em todo o mundo. É suposto celebrar liberdade, alegria e paz, não para servir de cobertura a um governo que comete um genocídio.

PONTAPÉS NA BOLA

A ideia de correr com Israel a pontapés, do Campeonato do Mundo de Futebol, veio primeiro dos treinadores de futebol italianos. Pediram à FIFA que ponha Israel fora do campeonato.

Dizem estes treinadores que nenhum país responsável por um genocídio em curso pode participar  numa competição mundial. O exemplo do que aconteceu com a Rússia também se aplica aqui, dizem. E perguntam por que que a mesma regra não se aplica aos crimes de guerra cometidos por Israel?

Até agora, os organizadores destes eventos, Eurovisão e Champions, têm feito “ouvidos de mercador” aos protestos. Mas, como sabemos, a opinião pública pode obrigá-los a mudar de atitude. Depende do peso que venha a adquirir, de modo a obrigar a novos cálculos sobre custos políticos e de má imagem ao manter a proteção que têm dado ao Estado genocida. Uma simples assinatura numa petição onlinepode contribuir para mudar tudo.

(outros artigos sobre este assunto em Arquivo de protestos contra Israel – Duas Linhas)

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