BRILHANTINA

Na Musical de Cascais, um musical a transbordar de juventude!

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fotografias de José d'Encarnação

Tem estado em cena, ao final da tarde dos sábados, no palco da Sociedade Musical de Cascais, uma versão portuguesa do musical Grease criado por Jim Jacobs e Warren Casey, em 1971. A última representação está prevista para o próximo, dia 22, a partir das 18 horas.

À letra, grease pode significar ‘brilhantina’, a substância oleosa com que, na década de 50, besuntavam o cabelo os jovens, membros dos gangues então existentes nas ruas das cidades do Nordeste e Sudeste dos Estados Unidos…

Em 1959, dez adolescentes de uma escola, a Rydell High School, fazem trinta por uma linha. E se, por natureza, a juventude é irrequieta, rebelde e, simultaneamente, criativa, então e aí todas as marcas se atingiram, na buliçosa descoberta do corpo e dos seus atractivos: os amores, os namoros fugazes, os ricos e os pobres, a gravidez que se teme, a sedução dos automóveis…

A versão trazida ao palco da Musical prima, pois, por essa irreverência no trajar e nas palavras, num ambiente da maior descontracção. São 90 minutos (com intervalo) electrizantes de canto e dança, a que a assistência não resiste e com palmas amiúde aos ritmos se associa, não regateando aplausos a cada intervenção mais personalizada no cantar.

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Uma encenação despretensiosa, mas eficaz; um ritmo adequado; guarda-roupa bem colorido a condizer; uma tradução a que não falta a terminologia própria dos azougados, maldosos e irreverentes personagens em cena.

Se ainda não viu, não perca: marque encontro para sábado, 22, no salão da Sociedade Musical de Cascais, a partir das 18 horas, no Alto da Pampilheira.

2 COMENTÁRIOS

  1. Bom dia José d’ Encarnação.
    Dia 22 é a última oportunidade?
    Seria interessante arrastar os mais novos e mostrar-lhes como, em idades próximas das que têm agora, vibrávamos com os ritmos frenéticos de Grease.
    Uma vontade de libertação do corpo e da mente nos movia, com o então greaser John Travolta a liderar o gangue e a bela Olivia Newton-John como protagonista de uma relação com muita ingenuidade à mistura.
    Ela já partiu há três anos, mas será sempre a heroína de um dos musicais românticos mais bem-sucedidos da história do cinema.
    Um dia muito feliz.
    Beijinho.

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