Originária do Próximo Oriente, sendo atribuída a sua origem ao território da antiga Pérsia, hoje Irão, o seu fruto, a romã, está ligada a várias tradições e lendas, sendo vista como símbolo de amor e fertilidade. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios.
Das suas bagas pode fazer-se um vinho que, na Antiguidade, era usual os reis beberem. Há muitos anos, vi o primo Joaquim fazer artesanalmente um vinho rosado, com as romãs que colheu nas romãzeiras que tinha no seu quintal, em Vila Moreira, Alcanena.
A romãzeira era consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Filha de Zeus, Afrodite ou Vénus para os romanos, era responsável pelo amor físico e desejos lascivos.
Os Romanos tinham a romã como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Está provado que o consumo de romãs aumenta a testosterona, baixa a pressão arterial e regula o fluxo menstrual.
Para os portugueses, o tradicional consumo de romãs no Dia de Reis está ligado à sorte e é usado como talismã. Entre as várias tradições, diz-se que para isso se guarda a coroa e o “cu”, enrolados num papel e se colocam num lugar seco (gaveta) durante um ano inteiro para ter sempre saúde, sorte e dinheiro todo o ano.