PERIGOSÍSSIMAS

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Há 5 anos que não se mostravam em público, desde que a pandemia de covid-19 levou ao encerramento do mosteiro onde vivem. São monjas budistas praticantes de artes marciais, vivem no Mosteiro Druk Amitabha, no alto de uma montanha no Nepal. Voltaram agora a abrir as portas do seu mosteiro.

Neste mosteiro vive o único grupo de mulheres praticantes de kung fu, uma ordem guerreira feminina com mais de mil anos de existência, mas que não tem paralelo num sistema monástico budista patriarcal.

No Mosteiro Druk Amitabha estão cerca de 300 mulheres, entre os 6 e os 54 anos, orientadas por um homem, Gyalwang Drukpa, uma das figuras mais importantes da hierarquia budista tibetana.

As monjas vêm do Butão, Índia e Nepal, são todas treinadas em kung fu, a arte marcial chinesa para autodefesa e força.

Nos estatutos deste mosteiro está escrito que a combinação de igualdade de género, força física e respeito por todos os seres vivos representa o fundamento do budismo.

Além do treino diário, as monjas realizam longas expedições a pé pelos Himalaias para angariar dinheiro para assistência em catástrofes, bem como para promover uma vida amiga do ambiente.

Todas elas querem alcançar a perfeição de Buda, o fundador do budismo há 2.600 anos. Mas enquanto não chegam lá, dizem que “ajudar os outros é a nossa religião.”

O nosso aplauso, até porque não vale a pena contrariar mulheres, como bem sabemos.

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