“Na passada noite de dia 14 de novembro, mais uma vez, um grupo de quatro homens que se apresentaram como israelitas, de forma completamente descontrolada, exaltada e agressiva, ofenderam e proferiram ameaças de agressão e morte contra as pessoas que participavam pacificamente na vigília, para além de terem orgulhosamente incentivado ao genocídio e à violência contra o povo palestiniano, em mais um crime de ódio racista que, pela sua repetição cada vez mais frequente e pela inércia das autoridades legais, está a tornar-se normalizado e banalizado no espaço público da cidade do Porto.”
Esta acusação consta de um comunicado publicado em redes sociais, refere não só a passividade da polícia como alerta para a intensificação das agressões cada vez mais frequentes “com espaços de tempo cada vez menores”.
O mais recente acto de violência ocorreu “no dia 14 de novembro, quando pessoas que portavam símbolos palestinianos (lenços e bandeiras) foram, durante a tarde, atacadas física e verbalmente numa via pública do Porto, na zona de Arca D’Água, tendo uma delas de ser tratada no hospital por lesões oculares resultantes do uso de gás pimenta por parte dos agressores.”
O comunicado termina pedindo apoio e solidariedade, na falta de proteção policial, “porque só coletivamente e em maior número poderemos em segurança fazer as nossas exigências de justiça.”
O Coletivo pela Libertação da Palestina é um grupo bastante ativo, com iniciativas constantes não só no apoio à Palestina mas, também, a outras vítimas da violência política, racista e de género.