Portugal reconheceu já que vende armamento a Israel, colaborando assim no esforço israelita para apagar do mapa os palestinianos. As fábricas de armamento e de explosivos portuguesas são todas controladas pelo Estado, embora possam ter participação de privados.
Portugal assina e subscreve diversos tratados sobre questões de direitos humanos e de prevenção de genocídio e é também subscritor do Tribunal Penal Internacional. Este órgão de justiça internacional já demandou Israel para desocupar os territórios palestinianos e parar com as ações militares na Faixa de Gaza. Israel não obedece e os que colaboram no genocídio em curso poderão vir a ser acusados e condenados por esse crime contra a humanidade.
O cinismo do Estado português é tal que na recente votação da Assembleia Geral da ONU, Portugal votou a favor da declaração que determina a retirada de Israel dos territórios ocupados e insta os Estados a impedir empresas, cidadãos de exercerem atividades, neste momento, em territórios ocupados ilegalmente por Israel. Também se afirma que os Estados devem embargar entregas de armas para Israel. Ou seja, o Estado português faz uma coisa e diz outra.
É assim que o navio cargueiro “Kathrin”, com bandeira portuguesa, transporta explosivos com destino a uma empresa de armamento israelita. As próximas bombas do exército israelita serão fabricadas a partir desses explosivos e irão matar mais crianças palestinianas. E o governo português permanece complacente perante esse facto. Faz lembrar um velho anúncio de um detergente para a roupa: “É bom sujar-nos!”





