Esta noite, a equipa de futebol israelita Maccabi Tel Aviv joga em Braga. Esperamos todos que seja copiosamente derrotada. Que saiam vivos de Braga, mas que regressem a casa humilhados.
E seria interessante, também, que o público lhes desse uma lição de humanismo, num protesto de indignação por tudo aquilo que o governo israelita tem feito nos últimos meses.
Quem não se indignar com o que se passa em Gaza e, agora, no Líbano, não merece a água que bebe.
Os estádios de futebol têm sido palco de diversas manifestações de protesto contra Israel e de solidariedade com a Palestina. O mais recente, talvez tenha sido quando os adeptos do Celtic formaram uma imensa bandeira da Palestina a partir de bandeirinhas pequenas, num jogo da Champions League.
E houve o caso do jogador norueguês Ole Saeter que rejeitou publicamente uma oferta para ir jogar para um clube israelita e que disse “não quero dinheiro manchado de sangue na minha conta bancária”.
Na Líbia, no estádio do Al-Ahli Tripoli FC, os adeptos construíram um cenário de homenagem aos mártires palestinianos, principalmente crianças, vítimas dos bombardeamentos isrelitas.
No Chile, no estádio do Club Deportivo Palestino há uma bandeira da Palestina hasteada em permanência, ao lado da bandeira nacional. Um clube com este nome não poderia fazer diferente.
Na Liga das Nações, no jogo Itália-Israel disputado em Budapeste, os adeptos italianos viraram costas ao relvado quando soou o hino de Israel. Aliás, é estranho que Israel, país do Médio Oriente, possa competir nos torneios organizados pela UEFA.
O mundo protesta. Esperemos que Braga não fique em silêncio.