O Presidente do Governo Regional da Madeira gosta de calor. Tem andado entre o calor dos incêndios florestais que estão a dar cabo da ilha e o calor da praia de Porto Santo.
Albuquerque dava um mergulho nas águas tépidas do Atlântico quando o fogo começou a arder e demorou alguns dias até perceber que não lhe ficava bem lá continuar.
Quando chegou ao Funchal as críticas começaram a chamuscá-lo politicamente e decidiu voltar ao balanço suave das ondas do mar.
Para os seus adversários políticos, tanta descontração é uma oportunidade. Dizem que “é politicamente inadmissível e merecedora de forte censura”, já que é o responsável máximo da proteção civil na região. Exigem que tivesse “assumido a liderança do combate ao incêndio de forma direta e presencial, e não a partir das areias da praia do Porto Santo e com passagens fugazes pela Madeira”, conforme se lê na imprensa.
Aos jornalistas, Albuquerque diz que não aceita lições de ninguém. Há quem fique na dúvida, se ele se refere a lições de natação…