A imagem do apresentador Goucha anda a ser usada abusivamente em estranhos esquemas para atrair público para conteúdos não relacionados com ele.
Quem abre o computador tem uma página inicial da Microsoft onde surge uma panóplia de conteúdos noticiosos, meramente informativos e enganosos, com publicidade à mistura, numa salganhada inacreditável.
Neste enquadramento, a Microsoft oferece uma série de conteúdos onde aparece repetidamente a cara e o nome de Manuel Luís Goucha. A ideia é usar a popularidade do apresentador para levar as pessoas a clicar na “notícia”.

Só que surge outra coisa. Ou vai parar a páginas que fazem acionar todos os alertas de perigo para infeções virais ou vai parar a páginas com informação que não se relaciona com o “isco Goucha” utilizado. Na situação que estamos a reportar, o “isco Goucha” conduz a conteúdos da Flash que pertence à Cofina (Correio da Manhã).
O que nos aparece são declarações de Jorge Gabriel. Uma espécie de entrevista que tenta ser sensacionalista, mas que não passa de lixo.

Veja o vídeo:
Duvidamos que estes procedimentos sejam legais. Legítimos não são. E duvidamos que a imagem de Goucha esteja a ser utilizada com a autorização dele. De qualquer modo, é uma coisa indigna. E estranhamos que este tipo de situações perdurem no tempo, sem que as empresas e as personalidades envolvidas nada façam para evitar isto.
O procedimento da Cofina é lamentável, deveria ser sancionado. Assim como a leviandade da Microsoft que cobra por exibir publicidade enganosa. Goucha, Gabriel, TVI, SIC e RTP deveriam perceber que ignorar o abandalhamento das suas imagens não é boa ideia.