O Presidente da Ucrânia fala muito. Fala todos os dias com jornalistas e fala sozinho, em frente a uma câmara de vídeo, para as redes sociais. É uma metralhadora falante.
Numa recente entrevista disse coisas espantosas, como, por exemplo, “estamos prontos para lutar por muito tempo“ ou “os ucranianos precisarão aprender a conviver com a guerra como Israel”.

Ficamos apreensivos, porque a guerra em Israel começou há mais de 70 anos, ainda não tem fim à vista. Curiosamente, no conflito israelo-palestiniano, os EUA apoiam o agressor e a Rússia apoia as vítimas da agressão, apesar da pressão exercida pela comunidade russa-judaica.
Ao referir Israel como o exemplo a seguir, Zelensky chamou a atenção dos israelitas. O Governo do Estado judaico gostou (é sempre bom estar a favor do pensamento dominante) e os media deram eco às palavras de Zelensky, nomeadamente o Jerusalem Post, num artigo que estamos aqui a citar.
O paralelismo entre a Ucrânia e Israel vai ao ponto de Zelensky querer chegar a acordos com o Governo dos EUA semelhantes aos acordos existentes entre os EUA e Israel. Zelensky chamou-lhe “modelo israelita” para as relações com os EUA, englobando apoio político nos fóruns internacionais, apoio logístico militar e, claro, financiamento. Sem dinheiro não há guerras.
