Tinha acabado de sair do hospital de Coimbra, estava a meio caminho de casa, no carro, quando uma dor lancinante no olho o levou diretamente para as urgências do hospital de Leiria. Eram 19:30.
As urgências oftalmológicas em Leiria fecham às 20 h. Surreal! Não o atenderam no hospital de Leiria, apesar de ter chegado meia hora antes de fechar. Voltou ao hospital de Coimbra, foi atendido.
Teve direito a uma equipa de três jovens médicos, “com ar de terem terminado o curso no mês passado”. Observaram-lhe o olho. Deram-lhe um analgésico forte, uma receita e a recomendação mais importante: «Repouso, repouso, repouso!».
Chegou a casa, na Marinha Grande, depois da uma da manhã. Ainda com dores, mas menos. Entretanto, na farmácia abastecemo-nos de analgésicos.
Moral da história: de Anás para Caifás, daqui para ali. Alguma versatilidade seria desejável – que, na saúde, como em muitas outras ‘coisas’ da vida, um minuto salva, um minuto deita a perder!