Esta é uma expressão que pessoas razoavelmente escolarizadas associam aos tempos do império romano. Ruínas de edifícios que fazem as ‘”delícias’ de milhões de turistas, tipo Coliseu de Roma, continuarão a memória dos espetáculos, cada vez mais encenados e banalizados pelos média, dos projetos políticos dos grandes imperadores: pão e circo para a plebe, seguramente mais circo do que pão.
Fado, Fátima e Futebol, dois mil anos depois, nesta ponta ocidental do grande imperio, não andava longe dessa estratégia política.
Hoje, são os media a substituir todas as formas de amolecimento da vontade. Do pão, são asseguradas migalhas, os “generosos” subsídios que o poder dito socialista distribui pelo povo.
Como professora de Historia, sempre desafiei os alunos a compararem o seu tempo com o de períodos históricos antigos. “Não se pode comparar”, diziam alguns. Julgavam-se uns felizardos porque tinham televisão, depois pc’s e mais recentemente telemóveis. Evoluímos muito, diziam outros. Mas, ouvindo informação como “1% da população acumulou este ano mais riqueza do que os restantes 99%”, desacreditavam ou ficavam em silêncio.
É dificil aceitar que esta é a humanidade que evoluiu muito.