As pedras e os pedreiros, Saramago e o rei

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É uma espécie de delírio, uma tentativa de desenhar o impossível. É uma forma diferente de linguagem. Na poesia, por vezes as palavras são mais do que costumam ser. Quando leio poemas, tento imaginar se o texto saiu de repente ou se foi parido com dor, com palavras riscadas e substituídas até à forma final. Nunca descobri a resposta.

Estivemos a ler “Sabemos que as pedras têm Alma”, o terceiro livro de Carmo Baião, o segundo de poesia. Um livro dedicado a José Saramago e em memória dos sacrifícios impostos aos que construíram o palácio de Mafra.

páginas 18 e 19, “Sabemos que as pedras têm Alma”

Ah! mas como pode ser cruel a poeta! O rei ia nu, de facto…

págins 61 e 63, “Sabemos que as pedras têm Alma”

E um dia, é possível que se oiça um fado cantado assim…

página 54, “Sabemos que as pedras têm Alma”

Maria do Carmo Morais Baião é uma alentejana de Baleizão, que estudou no Porto e, hoje, vive em Cascais. Gosta de animais e de viajar. É do Benfica. Ela própria, uma espécie de imperfeição poética.

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