A PSP ensaiou hoje um ato de desobediência ao Estado. Os agentes de serviço na Assembleia da República não acataram uma ordem do Presidente da Assembleia da República. Tratou-se da recusa em abrir uma porta. Aparentemente, uma ninharia. Em concreto, uma desobediência. Em teoria, um ensaio para algo maior.
A PSP fez saber, entretanto, que as portas das galerias já tinham sido abertas mas que, por não haver público, voltaram a ser fechadas. Terá sido então que Santos Silva exigiu que as portas fossem abertas.
O Presidente da Assembleia da República já disse, também, não querer exacerbar o caso e que nada do que aconteceu terá importãncia ou consequências.
No entanto, é público e notório que a PSP está no centro de várias polémicas, nomeadamente depois de uma reportagem da SIC onde se denunciou, mais uma vez, a infiltração da extrema-direita nas fileiras das forças de segurança. Não seria de estranhar que este ato de desobediência seja uma espécie de ensaio para outras cenas.
A única coisa que retiro deste episódio é o tom mal criado de ASS, como já nos tem vindo a habituar.