NOTÍCIAS ESCONDIDAS SOBRE A GUERRA

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Durante uma guerra, as partes em conflito necessitam de controlar a opinião pública. Primeiro, a sua própria opinião pública, a que lhe garante apoio popular. Depois, se for possível, a opinião pública do campo inimigo. Se isso acontecer, a guerra está ganha.

Por isso, do “lado de cá” da guerra, os órgãos de comunicação social russos foram silenciados. E o mesmo se passa no “lado de lá”. Nem nós conseguimos aceder facilmente às notícias que circulam na Rússia, nem os russos sabem bem o que por cá se diz deles.

Bonecos fardados

Uma notícia recente, do canal India Today, fala na utilização de “bonecos”, manequins fardados, colocados pelos ucranianos nas trincheiras da linha da frente. Servem para enganar a espionagem aérea feita por drones e aviões telecomandados, incapazes de distinguir entre bonecos e gente de carne e osso. Fornecem as coordenadas, os mísseis são disparados de muito longe e apenas “matam” bonecos. E assim se esgotam os meios e os stocks de armamento e munições dos paióis russos.

As tatuagens nazis

Um vídeo que circula no Telegram, com o logotipo do programa “60 minutos” do canal Russia 1, mostra combatentes ucranianos que se renderam em Mariupol, a serem revistados. São obrigados a mostrar o corpo e a mostrar as tatuagens de suásticas nazis que a farda esconde. Desse vídeo, retirámos apenas alguns fotogramas.

A guerra biológica

A agência noticiosa TASS publica declarações de Irina Yarovaya, co-presidente da Comissão Parlamentar de Investigação dos Laboratórios Biológicos dos EUA na Ucrânia. Sim, os russos têm uma comissão de inquérito parlamentar a investigar as alegações sobre a existência na Ucrânia de laboratórios onde os americanos desenvolviam agentes patógenos para a guerra biológica.

A deputada russa diz que existem já provas sobre a existência desses laboratórios onde, segundo ela diz, estavam em curso programas de desenvolvimento de “vírus Ébola e varíola.” Não é referida especificamente a varíola dos macacos, de que há agora um surto inexplicado e que já afeta pelo menos 12 países, incluindo Portugal (23 casos segundo a Direção-Geral da Saúde).

título da TASS sobre laboratórios militares americanos na Ucrânia

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