FICAM RICOS A FINGIR QUE VENDEM BARATO

O caso que aqui fica exposto diz respeito a um setor que paga salário mínimo nacional (ou pouco mais) e que despede trabalhadores sistematicamente ao fim de 1 ano de trabalho. Muitas empresas do setor da hotelaria e da distribuição alimentar, não pagam horas extraordinárias e praticam horários de 9 ou 10 horas diárias.

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Está mesmo em frente à porta, a atrapalhar o passo de quem vai entrar. É quase impossível passar para o interior do espaço comercial sem reparar no anúncio. Uma fatia de pizza e uma bebida por 2,10 €. Parece barato, não é?  

Ali, em frente ao cartaz, sem nenhum termo de comparação, quase acreditamos no bom coração dos gestores do supermercado. Levados pela fome (que não pode ser muita) e pelo bolso vazio, muitos deverão ter ido já na cantiga do “barato”.

Mas se entrarmos e em vez de irmos ao balcão do snack-bar formos ao supermercado, vamos encontrar mais barato. Sensivelmente pelo mesmo preço, poderemos levar uma pizza inteira (e não apenas uma fatia) e uma bebida.

Vejam bem. Por pouco mais de 2,10 € podemos comprar uma pizza da marca low-cost e uma bebida. Se for uma cola da mesma marca low-cost a coisa fica em 1,99 € + 0,35 € = 2,34 €.

São preços normais, sem nenhuma espécie de promoção ou desconto. Ou seja, são os preços definidos e que já contemplam a habitual margem de lucro generosa que a hotelaria costuma praticar. Em muitos produtos, uma margem de lucro a rondar 1.000%. Deve ser o caso das pizzas vendidas à fatia.

Ah! Mas a pizza de 1,99 € está crua! Pois… essa é a diferença. Mas 5 minutos de forno a 210 graus não justificam o “assalto”. Mais vale ir comer a pizza para casa. Come mais e ainda pode convidar um ou dois amigos.

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