São dois conflitos marcantes para os povos que os sofrem. Um ainda não fez duas semanas. O outro dura há mais de 73 anos.
Na Ucrânia, a população enfrenta um perigo imenso transportado pelos soldados, tanques e aviões russos que invadiram o país. As cidades estão a ser bombardeadas, o cerco aperta-se. O Governo ucraniano apela ao sacrifício supremo do seu povo numa luta desigual contra o invasor.
Na Palestina, as gerações de palestinianos sucedem-se e a ocupação dos seus territórios permanece, alarga-se constantemente. Mais de 6 milhões de palestinianos vivem na condição de refugiados.
Na Europa, as pessoas preocupam-se com a sorte dos ucranianos, mobilizam-se para ajudar. Toneladas e toneladas de comida e de roupa convergem em camiões TIR para as proximidades do território em conflito. Os Governo europeus mobilizam soldados e enviam armas para ajudar a combater o invasor.
À Palestina pouca coisa chega. O cerco israelita filtra toda a ajuda humanitária. Nos Territórios Palestinianos Ocupados e na Faixa de Gaza, as infraestruturas destruídas pelos frequentes bombardeamentos israelitas não são reconstruídas. Não importa se são casas de habitação ou escolas.
Neste momento, a Amnistia Internacional tem duas petições online a decorrer. A petição a apelar à paz e à retirada das tropas russas da Ucrânia tem quase 25 mil assinaturas. A petição contra as políticas racistas, de puro apartheid de Israel, tem 3.050, apenas.

A Amnistia Internacional apela à assinatura das duas petições, único meio de pressão da sociedade civil sobre regimes políticos opressores. Ambas as petições incluem uma missiva. A da Ucrânia é dirigida ao ministro da defesa da Federação Russa. A outra é dirigida ao primeiro-ministro do Governo israelita, Naftali Bennett.


O link para as petições está no site da Amnistia Internacional.