Um movimento de cidadãos de Cascais está a tentar travar alterações ao PDM propostas pela autarquia. Segundo consta num manifesto divulgado agora, a Câmara Municipal pretende “introduzir numerosas alterações, sendo nítido, na maioria delas, um objectivo comum: a eliminação dos últimos espaços verdes em Cascais, inclusive dentro do Parque Natural, através da sua conversão em solo urbano.”
As propostas camarárias estão neste momento em consulta pública, é a altura certa para serem discutidas e combatidas. Nesse sentido, este movimento de cidadãos que se constituiu em torno da Associação SOS Quinta dos Ingleses, está a tentar sensibilizar a população do município para agressões ambientais que poderão danificar a Estrutura Ecológica Municipal.
Estes munícipes acusam a CMC de “irresponsabilidade” por pretender continuar a construir em zonas de risco, por tsunamis, cheias e inundações. Casos dos projetos para 1100 fogos na Quinta dos Ingleses e um hotel; o loteamento do Bairro da Torre, que propõe dois edifícios para Hotel e Comércio; o loteamento Lombos Sul com 21 lotes para habitação, comércio e serviços; um parque de escritórios; e mais dois hotéis – Hotel Hilton e Hotel Marriot.
Neste momento, o âmbito desta associação já extravasou os limites da Quinta dos Ingleses, onde existe uma mata que se pretende conservar num local onde a CMC aprovou um projeto de urbanização.
Combater as propostas de alteração ao PDM tornou-se numa urgência. As zonas em risco, na ótica da SOS Quinta dos Ingleses, estão espalhadas por todo o concelho.
Vão desde Birre (no limite do Parque Natural Sintra – Cascais) a Alcabideche, Penha Longa, Carcavelos, Monte Estoril, S. Pedro, Ribeira das Vinhas e Vale de Caparide.
Este movimento de cidadãos apela à ação, através de um email tipo a ser enviado à autarquia, no sentido de evitar decisões políticas que consideram nefastas para o futuro das populações. para ver aqui neste link.