Levei uma amiga a casa, na Cova da Moura, Damaia. E vi um aparato gigantesco de polícia, várias carrinhas da PSP, com viaturas caracterizadas de apoio e outras não, mas que me pareciam estar relacionadas.
Foi no passado dia 10, domingo, à uma da manhã. O bairro estava tranquilo e não compreendi a necessidade de tanta PSP.
Se eu vivesse naquele bairro, apresentava queixa contra esta pressão constante, ao que me dizem, e em rigor, insustentável.
As ruas estavam desertas
A PSP tem como missão manter a ordem pública. Mas não me apercebi sequer de gente a circular no bairro.
Se as autoridades suspeitam de ilegalidades, existe a PJ para investigar.
Já uma vez como jornalista assisti a um circo destes, num bairro no final da pista do aeroporto de Lisboa. Mais de 600 PSP cercaram o bairro, alegadamente à procura de armas. Dizia-se que os moradores disparavam para os aviões. A PSP foi lá e arrombou todas as portas, com ordem de buscas apenas com o nome da rua!
Experimentem na Quinta da Marinha ou no Restelo
A taberna do bairro ficou com 50 cervejolas vazias em cima do balcão. Houve casas revolvidas ao pormenor. E no final? Nada!
Ao meio dia acabou o cerco. 12 horas. Às 20 horas, hora do começo do telejornal, ainda eu esperava pelo relatório do tal arsenal, que nunca apareceu.
A polícia não pode continuar a ser usada como arma de intimidação contra gente pobre. Experimentem a fazer isso na Aroeira, no Restelo, na Quinta Patiño ou na Quinta da Marinha.
Mais. Eu gostava que me dissessem o que pensarão no futuro crianças daquele bairro sobre a PSP? Em resumo, a PSP não tem mais nada que fazer?
Em diversos graus de opinião Resolve-se duma forma fácil .Colocamos os Jornalistas a fazer o trabalho de Policia E Qualquer Policia a fazer o trabalho de Jornalista . Que tal ?