A pergunta é estúpida, a todos os títulos. E foi feita na Praça do Comércio, em Lisboa. Mas primeiro fomos abafados por duas capas e depois perguntaram-nos: é jornalista, é do SIS ou da Judiciária? Como fosse tudo a mesma coisa.
– Achei graça ao que está a acontecer. E resolvi tirar umas fotos e fazer uns pequenos filmes. Fiz mal?
– Fez, mostre o seu telefone! Quero ver as fotos e os filmes.
Afinal, ai! ai! podem ser criminosas estas praxes estúpidas, que as autoridades permitem e as universidades consentem. Senão isto não acontecia. As praxes são atos humilhantes, sexistas e bárbaros, que já causaram muitas mortes e danos irreparáveis.
Se querem ocupar o tempo livre, os futuros estudantes de Veterinária tratem dos animais de companhia dos pobres. Os de Medicina ajudem os sem abrigo. Os de Direito façam voluntariado. São exemplos. Ou então virem-se para chás dançantes. Mais chatices, é que não!