Novos atores que se agigantam

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Uma companhia de teatro que tem uma escola profissional associada, não pode deixar de ser um caso especial no panorama teatral português. É o caso do TEC – Teatro Experimental de Cascais – que assim forma anualmente algumas dezenas de novos atores.

Da EPTC e do TEC têm saído para a ribalta muitos jovens talentos e é bom que assim continue, a ver se com qualidade e foco conseguimos sair da crise e do marasmo.

Todos os anos a Escola Profissional de Teatro de Cascais apresenta ao público a Prova de Aptidão Profissional dos alunos finalistas. É sempre um espetáculo digno de ser visto, não só porque os jovens atores merecem o aplauso que os lance em definitivo numa carreira tão difícil e desafiante, mas porque temos a oportunidade de ver, igualmente, atores profissionais do elenco do TEC a contracenar com os mais jovens. E, por último mas igualmente importante, porque é raro ver em cena tanta gente numa só peça e estes espetáculos do TEC são, nesse aspeto, inigualáveis e proporcionam encenações fabulosas.

Tudo sito acontece na peça deste ano, Os Gigantes da Montanha, de Luigi Pirandello, com encenação de Carlos Avilez com Renato Pino e Rodrigo Aleixo. A peça está em cena até 8 de Agosto, num palco improvável, a Estufa do Parque Marechal Carmona.

A peça é uma fábula sobre o valor da arte num mundo dominado por gigantes que só se interessam por empreendimentos e lucro e em desenvolver máquinas que possam extrair os recursos da Natureza, numa lógica economicista que hoje conhecemos demasiado bem, mas que no início do século XX terá sido um exercício de premonição do dramaturgo que a escreveu.

fotografias partilhadas do Facebook do Teatro Experimental de Cascais

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