Em Lisboa, o PS não anda de tuk-tuk

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No comunicado enviado às redações, a ANCAT diz que “perante a inércia da Câmara Municipal de Lisboa em assumir o compromisso de restituir ou recolocar os 56% dos lugares de estacionamento” que os tuk-tuk tinham espalhados pela cidade e onde esperavam pelos clientes, decidiu convidar “os candidatos às eleições autárquicas para uma reunião, em formato de passeio turístico”.

Mas, algo surpreendentemente, os mesmos políticos que disputam borlas para ir ao futebol, mostram-se renitentes em aceitar um convite para uma borla de tuk-tuk, mesmo que, como diz a ANCAT, o que se pretende é que “os candidatos tenham conhecimento de como se trabalha no terreno na dinamização turística da capital e conheçam os principais problemas dos nossos profissionais. Esperamos que, com um bom entendimento entre partes, tal resulte numa cidade mais viva e com melhor qualidade para todos: os que nela trabalham, os que nela habitam e os que a visitam. A ANCAT sempre disse que queria ser parte da solução e nunca do problema. E é para isso que temos agora esta iniciativa, que conta já com a confirmação da maior parte dos partidos candidatos.”

A ANCAT diz que “restam apenas 51 dos 116 lugares originais.”

Informação divulgada já depois da distribuição deste comunicado confirma que todas candidaturas concorrentes à CML já aceitaram, exceto a do PS. Carlos Moedas, do PSD, já deu a voltinha de tuk-tuk.

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