“Ah! Já está no Rendimento Social de Reinserção. Pois, até Ventura chegar ao governo com o PPD e a IL. Depois andaremos todos a penantes”.
As plataformas eletrónicas estão a praticar preços suicidas. E os motoristas estão a abandonar a profissão. Os velhos taxistas também.
A Uber estará em pânico porque a Bolt tem tarifas 25 por cento mais baixas. Atravessar Lisboa chega a custar 2,43. Na Bolt o que se ganha não dá para pagar as despesas.
A Uber exige 25% aos motoristas e a Bolt 15%. Um motorista paga em média 245 euros por semana de amortização de custos. E depois os impostos.
Por causa disso, os motoristas das plataformas são nepaleses, do Bangladesh, paquistaneses, ucranianos e brasileiros. Sujeitam-se à miséria, com um comportamento exemplar, que envergonha muitos taxistas.
Afinal o uberismo não foi uma nova profissão para os portugueses. O Parlamento aprovou um caos da modernidade, sem estudos prévios.
A Federação Portuguesa do Táxi (FPT) afirma que se registou uma quebra de 70% a nível nacional, “por causa do decréscimo do turismo e da concorrência “desleal” das plataformas eletrónicas”.
São desculpas sobre a rebaldaria criada. Havia milhares turistas e era mais barato para o português que adora pechinchas. O Parlamento lançou o caos em nome da livre concorrência. Em breve os táxis abandonarão as “praças” e deixarão de circular.