Ana Vilma Maximiano ficou sem duas crianças, no bairro da Outorela, quando ia buscar uma delas à escola. O Ministério Público não deu como provadas as acusações de abandono de menores em relação à mãe e afirmou que as técnicas mentiram.
A mãe tinha deixado uma filha à guarda de uma amiga, quando a pulseira electrónica a avisou da aproximação do ex-companheiro condenado por violência doméstica. O Tribunal da Relação de Lisboa considera que existe motivo para a não arquivação do caso e mandou seguir para julgamento.



A data do julgamento está marcada para 28 de Outubro. E tem como advogado de acusação Vitor Gameiro Fernandes que se tem dedicado a defender mães e pais a quem são injustamente retirados os filhos. A maioria dos casos alegadamente acontece com pessoas de fracos recursos.
Recorde-se que existem em Portugal 7030 crianças internadas em instituições de acolhimento como resultado de sentenças judiciais. O Estado paga às instituições uma média superior a mil euros mensais.