Os cortes acontecem perante a indiferença da vereação dos espaços verdes. Pelo que se vê! A mais recente poda radical aconteceu no Largo da Estrela, no jardim de uma casa religiosa. Um enorme plátano foi mutilado. Em Marvila sucedeu o mesmo. Em S. Vicente também, as fotos são de Chaterine Moriseau, a francesa mais lisboeta.
O arquitecto paisagista Ribeiro Telles explicou que as árvores não se podavam. E quando isso era necessário, a poda devia deixar a árvore com o aspecto de não ter sido podada. Ninguém o ouviu. Ele já se foi.
Lembramo-nos de quando se fez a poda radical na Avenida Guerra Junqueiro. Horrível. As podas actuais estão a assassinar as árvores de Lisboa, deixando-as com coutos permeáveis a fungos e ao apodrecimento por causa das chuvas. Ou então são transformadas em espanadores que crescem de forma desmesurada para os céus.
A Assembleia da República irá em breve legislar sobre o assunto. Porque não existe bom senso, nem estética no poder autárquico. Que tristeza.