O primeiro-ministro disse hoje o desconfinamento depende da forma como os cidadãos gerirem as próximas semanas e que esta não é altura para “facilitismos” em relação à covid-19.
O governante disse que, “felizmente, o país vive um momento de maior tranquilidade” em matéria de incidência da covid-19, “mas é fundamental termos todos a consciência que esta pandemia não acabou e não acabará enquanto não houver uma vacinação total, ou a descoberta de um medicamento eficaz para a eliminação da covid-19. Embora hoje se possa encarar com confiança o futuro, temos de perceber que esse futuro depende muito da forma como gerirmos nas próximas semanas todo este processo de desconfinamento”, declarou.
O aviso de António Costa surge numa altura em que os números relativos à pandemia em Portugal estão a baixar consideravelmente, mas, noutros países da Europa, estão a subir de novo, como são os casos de França e Alemanha, por exemplo.
“Basta ver o que infelizmente está a acontecer em muitos dos outros países nossos parceiros da União Europeia. Julgavam já ter ultrapassado a fase mais difícil, mas estão agora numa situação de regressão”, disse Costa.
O boletim epidemiológico de hoje confirma a diminuição da força da pandemia, com o registo de oito mortes relacionadas com a covid-19, menos três do que na sexta-feira, e 457 novos casos de infeção com o novo coronavírus, menos 129 que na véspera, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de doentes internados em enfermaria baixou para 789, menos 39 do que na sexta-feira, nas unidades de cuidados intensivos (UCI) estão 170 doentes hospitalizados, menos 12 do que na sexta-feira.