Covid-19: 90 mortes e 2100 ventiladores

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Os números da pandemia não têm lógica, o sobe-e-desce no número de infetados parece andar à mercê de um capricho diabólico. Hoje, por exemplo, o número de novos infetados baixou cerca de 45% em relação a ontem. O número de mortes também baixou um pouco. Mas o que parece ser boas notícias pode não ser, afinal, mais do que o reflexo de alguma irregularidade na comunicação dos resultados do rastreio ao covid-19.

Enfim, os dados constantes no boletim epidemiológico dizem que nas últimas 24 horas houve 90 mortes (ontem 98) e 2.194 novas infeções (ontem foram  4.044)  e que estão internados 3.254 doentes, mais 97 que ontem, dos quais 513 em cuidados intensivos, os mesmos de ontem.

Das 90 mortes registadas, 32 ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, 29 na região Norte, 24 foram registadas na região Centro, três no Alentejo e duas no Algarve.

2100 ventiladores a chegar

O secretário de estado adjunto e da saúde, António Lacerda Sales, disse esta segunda-feira que espera conseguir mais de 2.100 ventiladores até ao final do ano. O governante explicou que não basta comprar os equipamentos, “é preciso serem certificados e reavaliados para ver se tudo está a funcionar em pleno, há cerca de 204 nessas condições e portanto muito em breve, depois desta avaliação serão obviamente entregues aos hospitais», disse Lacerda Sales. «Ao nível dos doentes de ventilação mecânica temos muitas camas, temos cerca de 650 camas afetas a covid com uma taxa de ocupação na ordem dos 80%», disse Lacerda Sales.

Depois de apelar à contenção nos festejos de Natal e Ano Novo, o secretário de estado avisou que se for necessário «puxar o travão de mão» o Governo «não hesitará», procurando equilibrar o controlo da pandemia com o bem-estar dos portugueses.

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