Covid-19: 59 mortes e 3 milhões 400 mil testados

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Hoje o boletim da Direção Geral de Saúde regista 59 mortes e 7.497 novos casos de infeção com o novo coronavírus, o valor diário mais elevado desde o início da pandemia. Este elevadíssimo número de infetados foi justificado por um atraso nas comunicações de um dos laboratórios de análises clínicas que funciona no Norte do país. De acordo com o boletim, o número de novos casos inclui o somatório de 3.570 casos que não foram comunicados atempadamente.

fonte DGS

Dos 59 óbitos, também o número diário mais elevado desde o início da pandemia, 34 ocorreram na região Norte, 18 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro e dois no Alentejo.

Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas baixou, hoje é de 2.337 (menos 12 do que na terça-feira) mas há 325 (mais cinco) em Unidades de Cuidados Intensivos.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, os dados por concelho serão atualizados durante esta semana, devido ao erro já referido.

3 milhões 400 mil testados

Cerca de um terço da população em Portugal já foi testada, segundo revelou hoje o secretário de Estado e Adjunto da Saúde, afirmado que a capacidade de testagem foi reforçada em mais de 300% desde março. António Lacerda Sales diz que já foram testadas mais de 3,4 milhões de pessoas, o equivalente a cerca de um terço da população.

O esforço na testagem é significativo quando se tenta rastrear a existência de pessoas infetadas, mas vale para o momento em que a pessoa é testada apenas. Num momento posterior pode ficar infetada. O teste é uma “radiografia” sobre o que aconteceu, não garante nada quanto ao futuro. Para isso, precisaremos de uma vacina, o que ainda não existe.

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