
Todos conhecemos a lenda do Pai Natal, um velho senhor generoso que distribui prendinhas a quem se porta bem. Segundo o Ministério Público, era mais ou menos isso que o “Dono Disto Tudo” andou a fazer durante anos, sob o peso de um imenso saco azul cheio de rebuçados para os meninos e meninas.
O Ministério Público acusa-o de ter criado uma estrutura secreta dentro do BES que escapava às entidades de fiscalização, incluindo o Banco de Portugal, através da qual faria pagamentos ocultos, fraudes no comércio internacional e desviaria fundos de centenas de milhões de euros para corrupção. Seria uma entidade que, envolvendo o banco, sustentava as necessidades financeiras do Grupo Espírito Santo. É o que falta provar em tribunal.
O que é certo é que este Pai Natal não voltará jamais.