No Brasil, nomeadamente no Rio de Janeiro, o Carnaval é um dos maiores símbolos culturais, com uma importância que vai muito além da festa em si. Ele representa não só alegria e descontração, mas também identidade, tradição e expressão popular. E, já agora, significa turismo, atraindo dezenas de milhar de pessoas oriundas de todo o mundo. E significa tréguas nas ruas, com o abrandamento da criminalidade.
Culturalmente, o Carnaval é um reflexo da diversidade brasileira, é pagão e de todas as religiões, uma mistura de influências africanas, indígenas e europeias, mais o samba, os blocos de rua, os desfiles de escolas de samba e as mulheres semi nuas. É Carnaval, ninguém leva a mal.

Socialmente, o Carnaval promove inclusão e interação entre diferentes classes e grupos sociais. Durante a festa, ruas, praças e sambódromos se tornam espaços de convivência democrática, onde pessoas de diferentes origens compartilham a celebração. Além disso, muitos notam que o Carnaval é uma forma de liberdade, onde expressões artísticas e identitárias ganham espaço — seja na música, na dança ou nas fantasias.

Economicamente, o Carnaval gera empregos temporários e permanentes nas áreas de turismo, entretenimento, comércio e serviços. Costureiros, cenógrafos, músicos, seguranças e vendedores ambulantes são os profissionais que esperam com ansiedade pelo Carnaval.
Apesar do centro das atenções carnavalescas estar no Rio de Janeiro, a festa não se circunscreve a uma única cidade. Também Salvador e Recife, recebem milhares de turistas, que aquecem a economia local. Outros locais têm festas de menor dimensão, mas o Brasil todo dança durante 3 dias.