Testámos o Citroen C4 elétrico. Escolhemos um veículo de rent-a-car, já com mais de 16 mil kms.
Impressões positivas: veículo confortável, bem insonorizado, bastante eletrónica disponível desde os avisos de obstáculo frontal aos alarmes quando se conduz só com uma mão a velocidades mais elevadas.

Impressões menos positivas: em caso de travagem brusca derrapa com facilidade, talvez porque bloqueia as rodas. Não podemos afirmar que acontece com todos os C4, mas com este foi assim. Talvez se deva a algum problema com o veículo em questão.
Fizemos cerca de 200 kms com a viatura, em percursos urbanos e autoestrada. Muitos engarrafamentos, nesse dia, tanto em Lisboa como nas periferias da cidade. Com o calor, o a/c foi posto à prova e passou com distinção. O problema maior relacionado com isto foi que a carga da bateria foi sendo consumida e acabámos o dia a conduzir de janelas abertas e com todos os equipamentos dispensáveis desligados para evitar ficarmos no meio de um engarrafamento com o carro parado sem bateria.
A verdade é que se o nosso carro for de combustão e ficarmos sem combustível, vamos a pé até à estação de serviço mais próxima, compramos uma garrafa de água de 1,5 L, bebemos a água e enchemos a garrafa com gasolina. Voltamos a pé até ao carro, despejamos a gasolina no depósito, giramos a chave na ignação e o carro vai andar. Num veículo elétrico não precisamos de caminhar até à estação de serviço. Basta chamar um reboque… Muito mais confortável.
Recorrer à garrafa de água, na bomba de combustível, não funciona porque eles não deixam, por motivos de segurança. É preciso um vasilhame autorizado, que eles vendem por uns + ou – 10 paus.
É se faltasse combustível, também se chama reboque do seguro, pois então. 🙂
Reboque sempre do ACP, que é gratuito (para sócios, claro).