OLHÓ PASSARINHO!

Safari fotográfico sem sair do quintal.

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O fotógrafo estava a enquadrar uma chávena de porcelana e pires. O pássaro saltitava por ali e a ideia surgiu. Era um passarinho que frequentava o quintal, sempre à procura de migalhas de pão ou alguma outra coisa comestível. Estava habituado aquelas pessoas e ao local.

Naquele dia, não foi possível enquadrar o passarinho com a chávena e o pires. A fotografia não foi feita. No dia seguinte, foi lançado o engodo. Umas migalhas pelo tampo da mesa, perto da chávena, a máquina em cima do tripé com uma lente 70-200, a uma distância de 7 ou 8 metros.

Sentado numa cadeira, sem fazer barulho, o fotógrafo esperou. Não demorou muito que o pássaro chegasse à procura de comida. Saltou para cima da mesa, olhou à volta, hesitou, voou para o muro do quintal. Mais umas migalhas de pão, algumas sementes, mas o passaroco já não se deixou tentar.

Terceiro dia. O mesmo cenário. A mesa, a chávena, as sementes e o miolo de pão. Com uma diferença: a chávena passou a estar cheia com água. O pássaro chegou, sempre o mesmo pássaro, bicou um pouco de miolo e comeu 3 ou 4 sementes e saltou para a borda da chávena.

Foram segundos apenas, mas tempo suficiente para meia dúzia de fotografias, todas semelhantes, mas não iguais. Esta que o senhor Walker nos mostra é a melhor, garante-nos.

O autor desta fotografia é um fotógrafo amador inglês que armazena as suas fotografias no site Dreamstime.

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