Já em janeiro começam a funcionar os novos radares de controlo de velocidade. São 50 novos aparelhos, não entram todos em funcionamento ao mesmo tempo. Mas, progressivamente, ficarão todos operacionais durante o primeiro trimestre de 2023.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) anunciou que já se iniciaram os trabalhos de construção civil para a colocação dos 50 radares que fazem parte do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), gerido pela ANSR.
Era suposto este sistema estar já em funcionamento (de facto, o primeiro aparelho foi montado em 2016), mas “o atraso do fornecimento dos equipamentos decorrente da situação excecional nas cadeias de abastecimento resultantes da pandemia da doença covid-19, da crise global na energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia” atrasaram sucessivamente o projeto.
Destes 50 novos radares, 20 vão permitir detetar a velocidade instantânea e 10 são capazes de calcular a velocidade média num determinado trajeto. Ou seja, os condutores podem desacelerar quando se aproximam do radar, mas se voltarem a carregar no acelerador poderão ser multados, caso a média calculada pelo segundo aparelho colocado mais à frente for superior ao estipulado para aquele trecho de estrada ou autoestrada.
Em 2020, 420.609 condutores foram multados por excesso de velocidade. Em 2021 foram “apenas” 349.139… São várias dezenas de milhões de euros a entrar nos cofres do Estado, todos os anos.
