INACEITÁVEL AUMENTAR PORTAGENS EM 10%

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O Presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) diz que “não tem pés nem cabeça aumentar em 10% o valor das portagens”.

Carlos Barbosa diz mesmo que “os automobilistas não vão aceitar esse aumento”, frase que revela a intenção do ACP em liderar a contestação às intenções das empresas concessionárias das autoestradas.

Barbosa, em declarações à Revista ACP, diz que pouco importa o que está nos contratos de concessão (que estipulam aumentos em linha com a inflação), uma vez que “os automobilistas não podem pagar aumentos de 10%”.

António Costa já disse mais ou menos o mesmo, mas o Ministério das Finanças ainda não dissertou sobre eventuais indemnizações compensatórias aos concessionários das autoestradas, para evitar aumentos tão drásticos.

Os concessionários admitem negociar esta questão, desde que os prazos das concessões sejam alargados. Ou seja, se o negócio se perpetuar, eles estão dispostos a não ganhar tanto. Também pode acontecer que o Estado decrete o congelamento das portagens, denuncie os contratos em nome do interesse público e retome a gestão pública das autoestradas. Fica a sugestão…

Lembramos que também os contratos do Estado com os reformados e pensionistas garantem aumentos em linha com a inflação e que, por razões orçamentais, o Estado não vai proceder conforme a lei, aumentando as reformas muito abaixo da inflação.

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