A real importância do cargo de secretário-geral das Nações unidas ficou demonstrada, agora, com o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Com os Estados Unidos da América e a NATO ao lado da antiga província soviética, António Guterres não foi tido nem achado na mediação do conflito.
Russos e americanos ignoraram o secretário-geral. Dispensaram qualquer protagonismo de Guterres. Ignoraram, igualmente, o Conselho de Segurança, que nem para palco de negociações serviu.
Menosprezando o Conselho de Segurança, as chamadas super potências mandaram às malvas a Carta das Nações Unidas, que institui o Conselho de Segurança como órgão fundamental para a paz e segurança no Mundo, cujas decisões têm de ser respeitadas por todos os Estados membros.
Guterres, europeu e pacifista, ainda tentou ter voz nesta questão. Através da agência noticiosa Efe, o secretário-geral da ONU fez saber que estava“profundamente preocupado com o aumento das tensões e especulações sobre um possível conflito militar na Europa”, e que estava disponível para mediar o conflito.
Aparentemente ficou a falar sozinho. Biden, Putin & Cº Lda. farão guerra ou paz sem lhe passar cavaco.